Projeto: Conhecedores da Palavra de Deus
Introdução: Às vezes falar de bíblia na escola pode ser estranho ou até tema polêmico para os responsáveis, pois há discursos sobre tais religiões, o mais interessante e atrativo desse projeto é que ele propicia a criança conhecer as histórias da bíblia e não ser envolvida com religiões, o que agradou a todos sem questionamento.
Justificativa: A escolha desse projeto surgiu quando a diretora da escola percebeu e a palavra de Deus poderia ser inserida de forma divertida para que os alunos pudesse ter contato com a bíblia e conhecer sobre inúmeras histórias de heróis da fé.
Com isso ela propôs que a estagiaria desenvolvesse usando dinâmicas para atrair a atenção das crianças e a participação dos pais levando também a palavra de Deus para a família de cada um.
Objetivo geral: Como efeito deste estudo, ao ler a Bíblia o aluno passará a perceber as informações históricas e geográficas do texto, perceberá também a importância deste tipo de conhecimento para o entendimento no texto bíblico.
Promover interação das crianças explorar talentos e levar ao conhecimento de histórias bíblicas.
Objetivo específico: aprender algumas histórias da bíblia, descobrir que existiram heróis no passado bem distante.
Promover momentos de criação de objetos, usados em cada história.
Despertar o talento das crianças através da dança.
Contribuir para o envolvimento e todos através da socialização.
Incentivar a criança o gosto pela leitura, escrita e interpretação da Palavra de Deus;
Tempo: uma semana.
Fundamentação teórica:
Nossa atual Lei de Diretrizes Básicas da Educação (Lei 9.394/96) estabelece em seu art.33, §1º, que “os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores”.
A defesa do ensino religioso confessional pressupõe a certeza – ou ao menos a esperança – de que a crença religiosa a ser ensinada será a sua. E não há nada de democrático em querer impor o ensino de uma crença religiosa a quem não professa aquela religião.
O único ensino religioso possível de ser praticado em um Estado laico é o não confessional, em que os professores são contratados por meio de concursos públicos, sem que seja levada em conta suas próprias religiões. Se a Constituição veda expressamente em seu artigo 19, inciso I, que o Estado mantenha qualquer tipo de aliança com igrejas e cultos religiosos, é inadmissível que os professores de uma escola pública possam ser indicados por qualquer confissão religiosa.
Aos professores da disciplina deve ser vedado todo e qualquer tipo de proselitismo, cabendo a eles tão somente expor a história e os dogmas dessas religiões sem qualquer juízo de valor de qual seria a melhor ou a pior.
O ensino religioso nas escolas não deve se converter em um instrumento de proselitismo do cristianismo. A sala de aula não é espaço para orações nem para catecismos. Se a Constituição criou um Estado laico, mas ao mesmo tempo estabeleceu o ensino religioso nas escolas públicas, foi para permitir às crianças tomar conhecimento de que existem religiões e crenças distintas daquelas praticadas por seus familiares e aprender a respeitá-las.
O Conselho Nacional de Educação, através do Parecer 05/97, baseado nesta
versão original da LDB, assim se manifestou: “A Constituição apenas reconhece a importância do ensino religioso para a formação básica comum no período de maturação da criança e do adolescente que coincide com o ensino fundamental e permite uma colaboração entre as partes, desde que estabelecida em vista do interesse público e respeitando – pela matrícula facultativa – opções religiosas diferenciadas ou mesmo a dispensa de tal ensino na escola.
A sociedade moderna vive uma crise de valores sem precedentes. Embora essa constatação não tenha nada de original, em paralelo, as famílias também têm perdido o controle e o limite dos filhos, o que torna essa situação mais evidente na escola. Mas para inserir o ensino religioso nesse contexto é preciso se ater as orientações da legislação, cujo principio básico dita que a Educação, dever da família e do estado deve ser inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade, cuja finalidade é o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Para entender como se tornar o processo possível, confira a entrevista do professor Luciano Narciso Mendes, que realiza um profícuo trabalho social, com base no ensino religioso, com crianças.
O ensino religioso, do ponto de vista cognitivo, para ser significativo deve corresponder-se com o elemento afetivo do desejo. Esse elemento pode ser despertado ou, se já presente, intensificado, por meio do diálogo. É importante dar-se conta de que o desejo, no caso de apreender um sentido profundo para a vida, moldado dentro de uma tradição cultural na qual a pessoa já foi introduzida, só pode alimentar-se com o diálogo se, no caso do ensino religioso, aluno e professor estiverem imbuídos desse desejo. Parece, pois, inoperante o esforço do professor que não se pergunta pela dimensão religiosa ou, mais simplesmente, que não ama a religião. Parece, também, inoperante esse esforço se não vai ao encontro de um desejo religioso por parte do aluno. Nesse ponto parece ainda adequado dizer que "a educação religiosa dos filhos (ou alunos) é a continuada educação religiosa dos pais (ou professores)" (Paiva, 1995, p. 375).
Em termos práticos, encontros pessoais em grupos menores são uma condição necessária, embora não suficiente, para a eficácia do ensino religioso. Nesses grupos menores, aliás, torna-se possível um outro processo, não necessariamente interpessoal mas, em todo o caso, social, a saber o da imitação. A religião, enquanto referência fundamental da cultura, como a linguagem, as boas maneiras, as expressões emocionais, "se tece no dia-a-dia, muito mais pelo modelo fornecido do que por injunções verbais explícitas ou por consequências artificialmente dispostas" (Paiva, 1995, p. 374). São as relações interpessoais que possibilitarão, do ponto de vista psicológico, a dimensão de relação pessoal com Deus, a primeira e mais definidora dimensão fatorial da religião.
A própria bíblia dá muita importância à história, as maiorias dos fatos bíblicos possuem âncoras fincadas na história, a maioria dos livros dos profetas citam a época em que foram escritos, tais referências ou ligações históricas, procuram comprovar a veracidade dos relatos e juntamente no texto pode-se notar centenas de citações geográficas, pode-se facilmente através da narrativa bíblica fazer um paralelo entre as histórias bíblicas e seculares; dentro os 66 livros bíblicos 13 são puramente históricos e muitos outros trazem muitos relatos históricos.
“Deixem que as crianças venham a mim e não proíbam
que elas façam isso, porque de
tais é o reino de Deus”.
Lucas 18: 15 e 16
Conduzir a criança a Cristo é trabalhar num projeto de vida, e os pais são os responsáveis diante de Deus e a igreja tem um papel fundamental na condução e formação desse sujeito. Vemos que biblicamente isso é possível tendo a Palavra de Deus como fundamento e Cristo como modelo 2 Tm 3:16-17 “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”; 1 Co 3:11 “Porque ninguém pode pôr outro fundamento "além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo”.
Arnold Toynbee, responsabilizando a tradição judeu-cristã pela crise ecológica, faz uma fundamentação teórica sobre o caráter histórico indo buscar na idade média, a concepção de perfeição do Universo geocêntrico, hierarquizando antropocentricamente. Argumenta que a nossa cosmovisão sofreu mudanças, a partir da desmistificação do cosmos e da perda da influencia das concepções religiosas antigas. O atual homem científico instrumentaliza para o seu desfrute todas as coisas que estão classificadas e decompostas. A ciência pós-moderna vem se reaproximando da religião e teologia, no mínimo reconhecendo seu valor.
Metodologia: jogos, música, desenhos, coreografia, maquete, atividades orais e escritas, socialização através de momentos em grupo.
Recursos: Cd; músicas sobre as histórias infantis (tema trabalhado); atividades impressas; hidrocor, materiais de sucata, lápis colorido; placas com desenhos, história de Jonas em livro, bíblia,
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
1ª aula
Disciplina: História
Tema: A história do personagem da bíblia, Jonas
Objetivo: Entender como tudo surgiu a história de Jonas e o porquê ele foi engolido pelo peixe. Fixar a importância da obediência.
Procedimento: realizar uma pesquisa que será feita com antecedência para ser concluída a etapa da atividade em sala de aula. Trabalhar com elaboração de texto imagens e desenhos feitos manualmente.
Atividade: usando caderno, lápis de cores, cola e informações de pesquisa.
2ª aula
Disciplina: Geografia
Tema: Como era o espaço físico onde eles viviam.
Objetivo: Compreender tipos de lugares e clima (que em especial era quente devido a serem regiões de deserto).
Procedimentos: Observar através de imagens os tipos de paisagens, clima, relevo do lugar onde Jonas vivia e a mudança climática para onde ele foi.
Atividade: relacionada a definições de clima e pesquisa com recortes sobre diversas paisagens e suas características.
3ª aula
Disciplina: Português
Tema: Descobrindo palavras
Objetivo: Descobrir e entender o significado das palavras apresentadas na bíblia.
Procedimentos: fazer uma comparação entre o escrito presente na bíblia e palavras usadas na linguagem antiga e atual.
Atividade: transcrever as palavras que os alunos não conhecem e procurar no dicionário o significado das mesmas, em seguida elaborar frases com as mesmas.
4ª aula
Disciplina: Artes e música
Tema: Ensaiando sobre o que estou aprendendo
Objetivo: apresentar uma coreografia na culminância do projeto
Procedimento: ouvir primeiramente a musica, cantar juntamente com as crianças e assim que estiverem seguras, fazer os passos sem musica e depois de treinados realizar o ensaio com musica e coreografia.
5ª aula
Disciplina: Ciências
Tema: Características do peixe.
Objetivo: desenvolver atividades de pesquisa sobre as características do peixe.
Procedimento: Espera-se que as crianças destaquem características sobre alguns tipos de peixe. Façam curiosidades usando sua opinião e o que entenderam acerca do assunto.
Atividade: Atividade impressa e elaborada pelos alunos.
6ª aula
Disciplina: Artes
Tema: Representado a história de Jonas
Objetivo: Depois de tudo trabalhado é momento de por em prática.
Procedimento: Representar a história em quadrinhos através de desenhos e frases que expresse de forma breve.
Atividade: Realizar a técnica do pontilhismo, pinturas com giz de cera e desenho.
Critérios de avaliação: avaliar o desempenho e interesse de cada criança de acordo as atividades e desafios lançados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando que os professores da Formação de docentes devem articular
De lembrança foi confeccionado um chaveiro com o desenho de peixe feito e E.V.A.
Paiva, G. J. de (1995). Haverá futuro para a religião na educação do futuro? Reflexões a partir da Psicologia.Perspectiva Teológica, 27(73), 369-378.
Paiva, G. J. de, Garcia, A, Gonçalves, A K., Scala, C.T., Faria, D.G.R. de, Gómez, M. L.Trovato, Jordão, M. P., Barbosa, R.C .& Franca, S.M.S. (2004). Experiência religiosa e experiência estética em artistas plásticos: perspectivas da Psicologia da Religião. Psicologia: Reflexão e Crítica, 17(2), 223-232.
Habermas, J. & Ratzinger, J. (2004). Pluralisme et Morale. Esprit, 306, 6-28.
SUGESTÃO DE LEMBRANCINHAS
SUGESTÃO DE LEMBRANCINHAS
Molde para fazer chaveiro de um peixe. TEMA: Jonas e a Baleia
Criação do mundo - lápis.
Pirulito com desenho de um jarro - TEMA: Criação Do Mundo
Porta recado. TEMA: Moisés
Boneco de enfeite. TEMA: Sansão
Saquinho de enfeite com pedras. TEMA: Davi
Porta lápis. TEMA: Torre de Babel
PAINÉIS
DAVI
CRIAÇÃO DO MUNDO
JONAS E A BALEIA
MOISÉS
SANSÃO E DALILA
TORRE DE BABEL
SUGESTÕES MARAVILHOSA
ResponderExcluirPerfeito! Obrigada por compartilhar ideias tão valiosas. Deus abençõe
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